quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Monstro

Um episódio internacional marcou a semana, deu cromos bonitos nas televisões, chegou às primeiras páginas dos jornais, mas tanto barulho porquê?

Não ouso defender o discurso do presidente iraniano, que faz por ignorar o Holocausto com a mesma facilidade de quem esquece a chave de casa.
Que afronta todos os que tentarem questionar a forma como ‘arruma’ o seu país, garantindo por exemplo, que não tem lá essas coisas dos homossexuais (são condenados a enforcamento no Irão), ou que as centrifugadoras que estão em funcionamento não servem para armas.
Que raio? Quem é que não acredita nesta carinha...?
Uma meia leca que afronta tudo e todos, governa com pulso de ferro, e veia de déspota a comandar.

Mas andei a procurar o que querem dizer hoje em dia com sionismo, e não gostei.
Compreendo que ele também não. Cada vez que penso nos meios de ataque Israelitas, penso que eles também esqueceram o Holocausto. E Guantanamo foi até aqui muito semelhante de outras moradas de muitos judeus. Relembro que o Vaticano até chegou a aceitar padres homossexuais, desde que se comprometessem ao celibato. Não é suposto ser assim? Para todos (heterossexuais incluídos) segundo as regras da igreja católica?
Restam as armas nucleares, ou a possibilidade de serem uma ameaça real no Irão.
Mas se o mundo andasse à vossa volta disposto a achar que são monstros e fosse tão igualmente monstruoso, se calhar também tentavam manter uma armazita à mão.
Just in case....

1 comentário:

M. disse...

Soft, dear, deixo-te uma Nina Simone que não ouves todos os dias... uma pequena inspiração para outras histórias:)!

http://www.youtube.com/watch?v=GUcXI2BIUOQ